Sedue e Odranoel são membros da Pibif (quem lê, entenda), mas este espaço é para cada um dos outros e quem mais chegar... "Fiel é esta Palavra e digna de inteira aceitação, pois ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na Palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza." (Primeira carta de Paulo a Timóteo, 4:9,12)
21 julho 2007
O Pan, A Tam, MAG e ACM... e o que mais?
Embalados pela escolha do monumento do Redentor como uma das Sete Maravilhas do Mundo (graças, é claro, à internet), os cariocas de pertinho assisitiam a cada competição, e os demais de outros estados, viam tudo na telinha... Até que a Tam soou como um nome de Gol...
O desastre de terça-feira abalou a todos nós e subverteu a grade programacional da nossa mídia. Divida entre as notícias do Pan e o saldo das vítimas, a imprensa televisiva patinou no ato de informar.
Citando a maior emissora deste país, que chegou ao cúmulo da confusão ao repartir a tela em duas informações - o Pan e o acidente com o avião da Tam. Deslocando metade do casal global para o olho do furacão, a emissora do Jardim Botânico atropelou mais do que de costume a sequência lógica do que se entende por noticiar fatos.
A idéia geral parecia responsabilizar o governo federal, embora a liberação da pista de Congonhas tenha se dado no contexto de uma lide jurídica. Até mesmo se destacou que uma das vítimas era um parlamentar do PSDB...
Quando as investigações começaram a desnudar que o fatal acontecido tenha caracterísitcas muito particulares, eis que MAG (Marco Aurélio Garcia, ex-presidente tapa-buraco do PT e agora acessor especial do presidente Lula) dá pano para as mangas dessa mídia do nosso país varonil. Flagrado assistindo a uma reportagem de uma emissora carioca (reportagem que tratava de um defeito técnico no avião da Tam), MAG faz um gesto obsceno (mas muito comum) e um aspone do seu lado faz outro (mais comum ainda). A cena foi ar pela mesma emissora e lá foram as ilações que apontam para o governo federal... Uma nota: estamos em um mundo caído, os gestos filmados estariam lá mesmo sem as câmeras. A diferença é que a mídia se renderia ao teor da reportagem sobre o defeito técnico e teria subsídios para ser imparcial (algo que já poderia ser, nas circunstâncias atuais). Não vou entrar no mérito do ato de MAG em si, mas estou indignado que a mídia renuncie seu papel de nortear sensatamente o que vai na cabeça de nossa gente.
E, ontem, partiu ACM. Os globais da telinha se derreteram em profusão e os repórteres da "boa terra" interpretaram as dores do toda a Bahia (?). A mesma gente que resolveu, por maioria expressiva dos votos, quebrar a espinha dorsal do Carlismo, agora estaria em prantos profícuos pela morte do "Toninho Malvadeza". Mas a emissora lá do Jardim laureou o quanto pôde o finado político.
Aproximando a lente, sobressaem-se alguns pontos interessantes:
- ACM foi ministro das comunicações, no governo de Sarney; de lá prá cá ampliou significativamente seu patrimônio e se tornou um magnata das telecomunicações na Bahia
- ACM é dono do maior jornal do estado da Bahia e da emissora que transmite o sinal daquela rede carioca.... Ah!
A semana termina e um nó entala na garganta com tanto desserviço prestado pela mídia tupiniquim. Não houve respeito às vítimas nem aos seus familiares, pois o que se quer é jogar as responsabilidades em um alvo fixo ou citar que um atleta ganhou esta ou aquela competição.
14 junho 2007
E você? Sabe amar?

Você sabe amar? Eu estou aprendendo!
Estou apreendendo a aceitar as pessoas, mesmo quando elas me desapontam.
Quando fogem do ideal que eu tenho para elas, quando me ferem com palavras ásperas ou ações impensadas.
É difícil aceitar as pessoas assim como elas são não como eu desejo que elas sejam. É difícil, muito difícil, mas estou aprendendo.
Estou aprendendo a amar.
Estou aprendendo a escutar, escutar com os olhos e ouvidos, escutar com a alma e com todos os sentidos.
Escutar o que diz o coração, o que diz os ombros caídos, os olhos, as mãos irrequietas.
Escutar a mensagem que se esconde entre as palavras corriqueiras, superficiais; descobrir a angústia disfarçada, a insegurança mascarada, a solidão encoberta.
Penetrar o sorriso fingido, a alegria simulada, a vangloria exagerada.
Descobrir a dor de cada coração.
Aos poucos, estou aprendendo a amar.
Estou aprendendo a perdoar. Pois o amor perdoa, lança fora as mágoas, e apaga as cicatrizes que a incompreensão e insensibilidade gravaram no coração ferido. O amor não alimenta mágoa com pensamentos dolorosos. Não cultiva ofensa com lágrimas de autocomiseração. O amor perdoa e esquece, extingue todos os traços de dor no coração.
Passo a passo estou aprendendo a perdoar, a amar.
Estou aprendendo a descobrir o valor que se encontra dentro de cada vida, de todas as vidas.
Valor soterrado pela rejeição, pela falta de compreensão, carinho e aceitação, pelas experiências vividas ao longo dos anos.
Estou aprendendo a ver nas pessoas a sua alma e as possibilidades que Deus lhe deu.
Estou aprendendo. Mas como é lenta a aprendizagem.
Como é difícil amar. Todavia, tropeçando, errando, estou aprendendo.
Aprendendo a pôr de lado as minhas próprias dores, meus interesses, minha ambição, meu orgulho quando estes impedem o bem-estar e a felicidade de alguém.
Como é duro amar. Eu estou aprendendo.
E você? Sabe amar?
Ir. Pedro Pessoa
10 junho 2007
O orgulho que a mídia tem do orgulho GLBT

E dentro de algumas horas se encerrá mais uma Parada Gay do orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais).
Talvez, o termo transexual soe estranho. É a condição auto-imposta de uma pessoa que passa pelo bisturi para mudar seus órgãos sexuais.
Bom, a divulgação da mídia foi intensa, a cobertura metro-a-metro e em tempo real. A enfática apresentação de famílias, com crianças pequeninas inclusive, passeando pelas alas frenéticas, foi marcante.
O prefeito da cidade, Paulo Kassab, foi muito franco ao dizer o porquê de a prefeitura paulistana investir 400 milhões de reais no evento: afora a Fórmula 1, a Parada Gay é a efeméride que gera mais divisas (dinheiro) para o município. Isso a mídia fez questão de divulgar, também.
Entre os passantes, os simpatizantes, a cobertura midiática, a influência política - os bons costumes escoam ralo a baixo pela famosa Avenida Paulista.
Não se oferece apenas uma versão sadia do movimento nem só a contrapartida significativa monetária que ele gera, a isso tudo se acresce o destaque da mídia internacional, realçando que a Parada Gay de Sampa é recorde no Guinness Book.
Mas uma vez se troca os bons costumes por ganhos efêmeros, irrelevantes no frigir dos ovos, quando se pensa onde foi parar o que resta da imagem de Deus no homem e na mulher do Brasil.
Um tanto mais aterrador é se ler que pais sorridentes e mães empolgadas carregam seus filhos de lá para cá, vendo e ouvindo a defesa aberta de um proceder indigno à condição humana...
As distorções que visitarão e impactarão essas pequeninas mentes poderão ser decisivas quando a idade da razão lhes chegar e lhes carregar para longe da lógica veraz e benfazeja de que existe um Deus que se importa com cada um de nós.
Uma verdade inconveniente: Bissexual implica, necessariamente, em manter contato íntimo com pessoas do mesmo sexo e do sexo oposto. Por sua vez, tal fato implica, necessariamente, em parcerias múltiplas. Promiscuidade.
Ainda que se forçasse a aceitar a relação íntima entre duas pessoas do mesmo sexo, a realidade de se ter mais de um parceiro é ofensiva. Mas ninguém toca nesse ponto. A mídia não dá a mínima ao fato de quase 4 milhões de pessoas apoiarem a perversão sexual e a multiplicidade de parceiros - uma porta escancarada ao contágio de doenças venéreas.
O contra-senso se explicita quando há políticas governamentais que tentam conter o avanço da Aids, por exemplo.
Mas este é mais capítulo da saga humana (confusa e cega), em rebeldia ao Deus Altíssimo.
Até sempre...
Leo.
16 abril 2007
Magnífico

Onde está meu Jesus?
Nesse momento você para, pensa e responde: ”No meu coração”... Muito bem vejo que freqüentou EBD com assiduidade.
Refaço a pergunta: ”Quem é Jesus para você”? Novamente você diz, como esperado: ”É o Senhor da minha vida” (desculpa se eu não choro meu caro leitor) e ainda continua: ”morreu numa terrível cruz por mim”...
Infelizmente acaba ai! É é o único grau de intimidade com Deus, de uma forma geral. Preocupamos-nos mais a roupa de domingo à noite do que com o culto que será ministrado. Não reclinamos a cabeça em oração, olhamos de lado para ver se a pessoa esperada chegou na igreja. Não louvamos! Repetimos mecanicamente tristes canções que falam de sacrifício, de vida, de amor incondicional... Canções feitas quase sempre por uma igreja perseguida, sofrida e humilhada...
Onde está Jesus? No amiguinho do lado, no papelzinho passado sorrateiramente?
“Guarda teus pés quando entrares na casa do Senhor...” assim, não esqueça de desligar o celular.
O Homem-Deus, Aquele que dividiu a historia em antes e depois Dele, Alfa e Omega. Principio e o fim. O Senhor do universo, sem Ele nada viria a existir.
Lamentavelmente os cravos da cruz não machucam mais os corações dessa geração! A coroa de espinhos talvez seja um adereço da moda, pode um adolescente ou jovem pensar.
Quem é o Jesus que você conhece? Espero que o seu não esteja no sepulcro da negligencia ou na cruz da tolerância ou apenas no coração,e saiba: ”Enganoso é o coração, quem o conhecera?”
Que Jesus esteja na essência do nosso ser, nas palavras não pronunciadas, nos gestos que não foram feitos, e no âmago de nossa existência.
“Que as palavras na se percam com o vento”
Paz do Senhor!
John Robson (johnrobsonfc@yahoo.com.br)
12 abril 2007
O avesso do avesso do avesso
No calor das discussões, muito bem fundamentadas e que fazem referência a preocupações relevantes, o outro lado da questão não é bem tratado: o preconceito que parte significativa dos cristãos evangélicos manifestam, muitas vezes às claras, quanto ao homem/mulher homossexual. Entenda-se aqui o preconceito direcionado para a pessoa, confundindo procedimentos com a pessoal em si.
Conheço cristãos que evitam até passar ao lado de homossexuais, que olham de soslaio, desconsideram a presença, enfim, não os amam.
Em canto algum dos Evangelhos, lemos que Jesus teve tal atitude para com os pecadores (todos, enfim)de seu tempo: avaros, prostitutas, defraudadores, mentirosos etc. Ele os fitava e os amava, embora não hesitasse em reprovar seus atos, apresentado-lhes o novo caminho.
Falta-nos esta perspectiva: de ver em todos os homens a imagem de Deus. Eles não são um zero, independentemente de praticarem esse ou aquele ato. Evitá-los, sair da presença deles, desconsiderar que eles existem, nos enclausuram num farisaísmo contemporâneo que torna algumas pessoas indignas de receber as boas novas. Isso é preconceito. É pecado. Para tais casos, o projeto de lei será bem-vindo para punir. Infelizmente, por estarmos num mundo caído, a pauta que o tal projeto (5003/2001) trata vai além das feições de justiça e parte para a promoção do homossexualimo.
Claro que devemos nos movimentar diante desse fato, mas carecemos de avaliar nossos sentimentos diante daqueles que praticam o ato homoerótico, o homossexualismo ou até mesmo o ato glutão ou o adultério. Não nos acomodemos, achando que é simples amar o pecador e aborrecer o pecado. Não é. Isso acontece porque tendemos a aborrecer a todo aquele que faz algo que não fazemos e sobre o qual temos um juízo contrário.
Acima de toda a discussão, levemos adiante o amor.
Feliz cada novo dia...
Leo
29 março 2007
Rastilho de pólvora

Guarde esse nome: José Gomes Temporão, ministro da Saúde.
Ontem, no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde defendeu a legalização do aborto porque, no seu entendimento (?) trata-se de uma questão de saúde pública, pois "milhares de mulheres morrem todos os anos submetendo-se a abortos inseguros", disse. O ministro também defende a idéia de que haja um plebiscito para que a população decida sobre o tema.
Dois pontos. Primeiro: o Código Penal versa, em seu artigo 128
Não se pune aborto praticado por médico:
Aborto necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é procedido de consentimento da gestante, ou, quando incapaz, de seu representante legal.
Ou seja, há lei que trata sobre o tema e atende a situações extremas, em que é até razoável que o aborto seja tratado como uma opção voluntária da gestante.
Mas, o que o ministro da Saúde defende é que cada mulher (entenda-se, principalmente jovens e adolescentes) possam "corrigir" um descuido (entenda-se, o não uso de preservativo), ejetando de si a "coisa indesejada".
Quando se vê que os casos de gravidez precoce não páram de crescer, pondo por terra todo o dinheiro que o governo aplica na distribuição de preservativos em postos de saúde e em escolas, dá para entender que a idéia levantada é o último recurso de um estado amoral que olha para seus cidadãos como meros números.
E o que fazer das mulheres que morrem em salas clandestinas, praticando aborto?
Respondo com outra pergunta: quem são essas mulheres? São adúlteras que se apressam em apagar as marcas do amante? São jovens que esqueceram a "pílula do dia seguinte" e não querem parar de curtir o(s) namorado(s)? São adolescentes que cedo cederam às pressões da carne e se entregaram por uma noite de prazer?
São todas elas e outras mais.
Independente da situação, excetuando-se as que a lei penal já trata, qualquer outra é uma questão sumariamente moral.
As escolas precisam tratar a educação sexual valorizando os princípios morais muitos deles já latentes na consciência geral); por seu tempo, o governo deveria condicionar as concessões públicas de tv e rádio a que as emissoras pautassem sua grade programacional na não incitação à imoralidade, na não erotização de crianças e adolescentes, mas que se voltassem, acima de tudo, para a família. A própria mídia, também, bem que poderia ter essa iniciativa.
(A Rede Record, infelizmemte, dá um tiro no pé quando se esmera em parecer "global" e querer avacalhar mais ainda).
Outro ponto: um plebiscito, além das questões logísticas, é um risco e uma injustiça. Não será barato fazer campanhas a favor e contra o aborto, e não há certeza de que a grande massa irá deixar falar o que lhe resta da imagem de Deus. A injustiça reside no fato de que o maior interessado da questão - o bêbê - não será ouvido.
A pólvora foi acesa. Firme seus valores, entenda a situação e procure defender os princípios morais que o bom Deus propôs para a vida aqui, espiando para a de Lá.
Até sempre!
Leo.
20 março 2007
A violência comum


Motivo: um deles vertia água próximo ao carro do policial - e bala! O outro reagiu à cena - e bala!
Nas entrelinhas, houve a incitação por parte da companheira do policial.
A vida segue sendo tirada de muitos brasileiros país afora, adentro e bem ali, em Iguatu.
Ainda sob a sombra da cruel morte do "Menino do Rio", ouvimos, assistimos e lemos a mídia pormenorizar assassinatos e a própria violência, e isso não apenas nos programas que tratam a violência como tema principal. No horário nobre, no Jornal Nacional, lá está a violência estampada e divulgada e enojada.
A exposição contínua só desperta o senso de que a violência é "normal", "acontece". A mídia tem atuado contra a busca por meios eficazes que possam clarear os horizontes e definir um rumo para as vítimas e os executores da violência. Estamos na banalização e na discussão de temas menores como a redução da maioridade penal.
Na contramão do bom senso, parte influente da mídia considera corajosas e dignas de elogios as declarações do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Em entrevista, o governador fluminense disse claramente ser a favor da redução da maioridade penal, da legalização do aborto, da legalização das drogas.
Governador do (provavelmente) mais complicado estado do Brasil, Cabral dá vários tiros no pé, enquanto mais de 700 pessoas já foram assassinadas (veja: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u133039.shtml) no Rio de Janeiro só este ano.
Desconsiderando a questão moral, tudo se perde. E nenhuma atitude será eficiente no combate à violência. Muitos dos que se indignam e se chocam com os atos dantescos dos vilões sociais são os mesmos que adulteram, vivem promiscuamente, mentem para se dar bem e, até mesmo, furam a fila para pagar as contas. A crise moral está por todo o tecido social, contaminando cada gesto oculto e tornando incapazes de julgar adequadamente os que se inflamam quando as balas matam.
Estamos sitiados: a mídia desinforma, aterroriza, vulgariza o mal; o estado tem idéias amorais; os vilões cospem fogo; balas perdidas matam qualquer um; o mundo jaz no maligno.
Que papel tem a igreja cristã neste cenário conturbado, onde a própria polícia, que deveria ser guardiã, possui em seus quadros tantos vilões?
Que o bom Deus olhe para nós.
Até sempre...
Leo.
08 março 2007
Comerciando a Palavra de Deus

Aproveitando a atual fase (e a perda da identidade que a segue) por que passa a igreja visível do Brasil, os midiáticos líderes cristãos evangélicos do momento defendem temas de somenos importância e que terminam por tornar rasas as riquezas contidas na Palavra de Deus.
O apelo inerente do homem (meu e seu) por independência e por sucesso nas praias do lado de cá vem sendo sistematicamente explorado por denominações de ponta que estão à frente deste evangelho da marcha à ré. Puxaram o freio de mão. Ao invés do genuíno alimento espiritual estão engodando as massas numa fantasia de final incerto.
Por que não tratam de temas como a renúncia de si mesmo, o desapego material, a construção de relacionamentos duradouros? Porque não vende.
Estão fazendo mercado aberto da fé.
São músicas, são livros e agora reformularam a Palavra de Deus para agradar aos leitores, afastando-os do Deus bíblico.
Fiquem de olho e liguem os fios... A hora vem, e não tarda!
Feliz cada novo dia...
leo
05 março 2007
Por trás dos Nomes Parte II - A Experiência de Jacó
“...deu à luz Raquel um filho, cujo nascimento lhe foi a ela muito penoso. Em meio às dores do parto, disse-lhe a parteira: Não temas, pois ainda terás este filho. Ao sair-lhe a alma (porque morreu), deu-lhe o nome de Benoni; mas seu pai (Jacó) lhe chamou de Benjamim”
(Gn. 35:16-18)
Ao lermos esta passagem, ficamos questionando: Por que Jacó mudou o nome de seu último filho? Uma vez que foi desejo de sua amada Raquel colocar no último suspiro da sua vida o nome do filho? Como não levar em conta o último berro de sua ovelha querida?
O que parece falta de sensibilidade, ou até mesmo puro autoritarismo, esconde a verdadeira razão da troca do nome do filho mais novo. Senão, vejamos, as pessoas na época de Jacó tinham o costume de colocar o nome dos filhos de acordo com um sentido relevante; por exemplo, o nome do irmão gêmeo de Jacó era Esaú, que quer dizer cabeludo, pois havia nascido peludo. Quando Jacó soube do nome que sua querida Raquel tinha dado ao filho, de imediato pensou no trauma que poderia ser este nome para seu filho. Trauma? Por quê?
Jacó passou durante toda sua vida sofrendo com o seu próprio nome. "Jacó", no hebraico, significa "suplantador", "enganador". Ele deve ter se recordado dos acontecimentos que o marcaram por causa do seu nome, observe a lista de acontecimentos:
a) Ao nascer, saiu segurando o calcanhar do irmão, daí deram-lhe o nome de Jacó. (Gn.25:26)
b) Aproveitou-se da fraqueza do irmão para lhe comprar a primogenitura. (Gn.25:27-34)
c) Ajudado pela mãe, enganou seu pai, fazendo-se passar por Esaú para obter a benção. (Gn.27:1-34)
d) Roubou a benção que era do irmão. (Gn.27:35)
e) Seu irmão disse que fazia sentido lhe chamarem de ‘enganador’. (Jacó) (Gn.27:36)
f) Seu irmão passou a odiá-lo, e queria matá-lo. (Gn.27:41)
g) Teve que sair de casa. (Gn.27:42-43)
h) Jacó ficou longos anos ausente da mãe. (Gn.27:42-45)
i) Seu tio, Labão, o enganou, fazendo-o casar com Lia primeiramente. (Gn.29:18-30) (talvez, Labão, por ser astuto, não se permitiu ser enganado primeiro)
j) Labão o enganou de novo, mudando dez vezes o seu salário. (Gn.31:7)
k) Jacó tentou fugir escondido, por medo da reação de Labão. (Gn.31:17-31)
l) Foi enganado por Raquel. (Gn.31:32)
m) Teve medo da reação de Esaú, no encontro de reconciliação. (Gn.32:7)
n) Seus filhos enganaram os siquenitas, os filhos do enganador enganaram outros.
Ufá! Que nome pesado de se carregar, com esse nome pesando durante a vida qualquer um teria lutado com o anjo de Deus para ter a mudança do nome.
Jacó compreendia que seu nome estava fazendo uma tremenda diferença negativa; então, resolveu mudar seu nome no cartório celestial. Assim, Jacó conseguiu mudar seu nome para Israel (‘aquele que luta com Deus’, ‘que governa com Deus’) e foi abençoado (Gn.32:22-28 / 35:10), apesar de ter saído claudicante.
Por ter essa compreensão Jacó não queria que seu filho caçula sofresse tanto ou mais do que ele sofreu, pois de sofrimento para o filho bastaria a ausência da mãe. Um simples nome pode fazer uma pessoa sofrer? Certamente! Porém, o nome Benoni não é um simples nome; "Benoni", em hebraico quer dizer “filho da minha dor”, “filho da tribulação”. Raquel escolheu tal nome devido ao grande sofrimento pelo qual passou para tê-lo.
Você já pensou se Jacó não tivesse mudado o nome de seu filho? Imagine o trauma que teria a criança com um nome como este; quando alguém o chamasse, isso iria lembrá-lo que sua mãe havia morrido por sua causa. Ou então, quando Jacó fosse chamá-lo: “Venha cá, filho da minha dor, filho da tribulação”; como seria terrível.
Isso me faz lembra de uma colega de trabalho chamada Piedade, os alunos sempre brincaram com ela; cantando em coro: “Piedaaaade de nós, tem de piedaaaade de nós”. Nos últimos anos, ela me falou que queria mudar seu nome para Roberta, coisa que não é tão fácil pela lei do Brasil. Assim, são muitas pessoas, até mesma cristãs, cujo nome abalou a estrutura emocional e as traumatizaram.
Portanto, Jacó usou de bom senso ao mudar o nome de seu filho para Benjamim.
"Benjamim" quer dizer "filho da mão direita", "filho predileto", "filho da felicidade". Com um nome bem escolhido pelo pai, o garoto que se sentiu amado e querido, tornou-se em um rapaz forte e destemido, sem nenhum trauma, mesmo tendo o cuidado de todos. Jacó, simplesmente, teve o cuidado de escolher um bom nome.
Os pais devem ter muito cuidado e zelo ao colocar um nome em seus filhos, pois tais nomes pedem tornar uma tormenta para o resto da vida. Talvez, você que está lendo este artigo seja uma pessoa que viveu ou vive atormentada com o seu nome; mas não se preocupe, nós, cristãos receberemos um nome excelente vindo de Deus Pai.
Dou agora algumas sugestões que podem ser úteis para evitar danos aos filhos.
1) Evitem estrangeirismo sem sentido.
2) Evitem nomes que possam causar duplo sentido, nunca são bons;
3) Evitem nome que possa virar motivo de riso; às vezes até nome comum, dependendo da cultura, exemplo: José (Zezim), Francisco (Chiquim), etc.
4) Evitem, principalmente, os nomes que você não sabe o significado. Por exemplo, o nome Adriana que quer dizer ‘deusa das trevas’, ‘pessoa escura’; Cláudio, é 'aleijado', 'coxo', 'manco'; Cecília, é 'cega', ceguinha etc.
5) Nomes mitológicos, também desaconselho.
Que Deus oriente nossas escolhas. Amém!
A Bíblia é linda. Leia e a entenda.
PS: Não concordo com mudanças de nome das pessoas por qualquer motivo, ou vaidade, ou porque recebeu revelação, ou por ter consultado horóscopo astrologia, etc. Como acontece no meio artístico. Isso não é de Deus.
João Rocha
Correio Missionário
Boca do Acre, 19 de Fevereiro de 2007
“Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso estamos alegres.”
Sl 126:3
Prezados companheiros desta obra,
Esperamos que esta os encontrem com o coração transbordante de alegria e satisfação no Senhor como assim nós estamos. Ele é o nosso Deus Benigno, Fiel, Misericordioso e cheio de graça, que tem feito maravilhas!!!! E é meditando nisso que escrevemos esta carta.
Já faz alguns dias que estamos de volta ao nosso “doce lar”. Fizemos uma b

Podemos afirmar que o Nosso Deus foi Fiel em todo o tempo que passamos no Nordeste. Quão grandes maravilhas Ele fez… Tivemos o privilégio de usar tempo com as nossas igrejas, visitar várias outras, visitar também muitas famílias e amigos, seminários e até outro trabalho missionário. Muitas pessoas foram desafiadas a envolverem-se com a obra do Nosso Deus. E, é claro, passeamos e nos divertimos!!!
Também aconteceram coisas tristes e lamentáveis. Nossos familiares tem enfrentado muitas lutas e precisam do Senhor. Orem por isso! Além de tudo isso meu irmão foi assassinado no início deste ano e isso nos causou muita dor, porém a mão Forte do Senhor estava presente sempre. Louvamos a Ele pela maneira como cuidou de tudo.


Agora que estamos de volta há muito trabalho para ser feito. Além de muita coisa para pôr em ordem, já temos recebido várias visitas dos indígenas e amigos da redondeza. Orem para que alcancemos os nossos alvos para esse ano e, principalmente, pelo nosso aprendizado da lingua e cultura e os estudos bíblicos com os não-índios vizinhos nossos.

Queridos, é obedecendo por fé ao Senhor que estamos aqui para fazer esse trabalho, mas não conseguiremos sozinhos. É necessário que a igreja (vocês) empenhe-se juntamente conosco até alcançarmos o alvo! Contamos com vocês!!
No amor do Deus da Obra,

Márcio, Franci, Helena Júlia e Joel Natã.
Furo editorial

Com toda a certeza você já gostou de ouvir, ou de cantar, frases como estas: “Em todas as coisas somos mais do que vencedores.”; “Posso todas as coisas naquele que me fortalece.”; “Maior é o que está em nós do que o que está no mundo.” E outras tantas, tiradas ou não da Bíblia, ditas e memorizadas para aqueles momentos difíceis e espinhosos. Frases de efeito que se insinuam para despertar auto-estima, pensamento positivo e triunfante.
Mas, será que era essa a idéia daquele que inspirou a Paulo e a João, enquanto escreviam suas cartas?
Ao tratar da vitória sobre todas as coisas, referidas por ele anteriormente (acusação, condenação, tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada), Paulo afirma que esta vitória é obtida por meio daquele que nos amou (Deus, em Cristo Jesus) – Romanos 8.33 a 37. A seguir, Paulo descreve outra lista (morte, vida, anjos, principados, presente, futuro, altura, profundidade, qualquer criatura) para afirmar que nada pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor – Romanos 8.38,39. Note que Paulo, em momento algum, dá margem a que se pense que os que estão em Cristo Jesus não possam enfrentar qualquer uma das dificuldades que ele cita. Claro, vivendo em um mundo caído, como pessoas limitadas e carentes de Deus, viver dias maus, ter dificuldades, estarmos expostos a desilusões e tristezas – enfim, aqueles momentos espinhosos – faz parte da vida aqui. E passamos por isso. O conforto vem da certeza de que nada poderá nos separar do amor de Deus. E que “os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós.” (Romanos 8.18). É falsa a idéia de que sofrer é não estar em comunhão com Deus. É falso pensar que a dor deve ser evitada (você já ouviu: “Pare de sofrer agora, Jesus tem para você toda a vitória”?). A realidade deste mundo caído, ainda que não nos agrade, é ocasião para nos achegarmos a Deus, dependentes e sem exigências, considerando os benefícios de passar pela dor. O próprio Cristo foi muito franco ao afirmar: “No mundo passais por aflições”, contudo ele mesmo se dispôs a estar conosco – “mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16.33).
Em sua “carta da alegria” (embora escrevesse enquanto estava preso), Paulo atribui sua capacidade de tudo poder (enfrentar, suportar) a Jesus Cristo. Mais o que é este “tudo”? “Porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei ser humilhado, como também ser honrado; de tudo e em todas circunstâncias já tenho experiência, tanto de fartura, como de fome; assim de abundância, como de escassez” – Filipenses 4. 11b, 12). Acontece que nos identificamos com o se dar bem e com os aspectos “positivos”, como fartura e riqueza, afinal, Deus nos constituiu por cabeça e não por cauda... Diga isso para Jó. E para Paulo, também. É por separar textos da Palavra de Deus dos seus contextos que muitos têm estado nas igrejas apenas para barganhar bênçãos, sem compromisso fortalecido. Cedo, a decepção de um mundo real e caído os visita e lá vão eles (e elas), doentes no espírito e enfraquecidas como pessoas. E a instituição igreja, que deveria acolher e edificar, termina por naufragar a vida das pessoas que deveriam ser seu alvo para levar as boas notícias do reino de Deus. Fuja das idéias triunfalistas. Elas te afastam do Deus bíblico. O “tudo posso em Cristo Jesus” não nos torna super-heróis deste mundo anormal. Mas nos embeleza a vida, na medida em que a fartura e a abundância, a fome e a escassez não nos tiram de fiarmo-nos no Deus Todo-amor que se importa com a nossa pequenez e nos conduz para além dos dias que podemos contar.
O apóstolo do amor, João, em sua primeira carta, aborda temas vitais como a justiça, o amor e o conhecimento certo (a verdade), em meio ao pensamento gnóstico que procurava seduzir a comunidade cristã a quem a carta é endereçada. Tratando a respeito dos falsos profetas (1a Carta, capítulo 4, versos 1 a 6), João encoraja aos seus leitores (a nós, também) a que tivessem certeza da sua vitória contra a doutrina herética, pois os cristãos têm a revelação da verdade. E o Espírito da verdade (conforme o evangelho de João 16.13) é maior do que o espírito que opera nos filhos da perdição. A verdade sobrepuja a mentira, aos falsos profetas. O conhecimento da verdade nos dá fortaleza e nos abençoa a vencer às vãs filosofias e às fábulas que enredam este homem pós-moderno. Mas, as palavras de João foram parar em outro contexto: o de que temos o direito às bênçãos de Deus. A graça sufocada pelo determinismo, pelo “eu quero assim e assim” e “não aceito desse e desse jeito”. Rejeite essa idéia. Saia dessa. Isso é engodo. Irá afastar você do Deus bíblico. Os méritos são de Cristo Jesus, nEle nos tornamos co-participantes das heranças celestes; é pela graça. Isso não se canta, mas é bíblico, Paulo, inspirado, disse: “Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo: se com ele sofrermos, para que também com ele sejamos glorificados”. Mas quem reconhece essa realidade? Prefere-se ir logo para a glória. Perceba: a glória por vir é antecipada pelos sofrimentos atuais.
É duro ter que dizer, mas ninguém, nem eu nem você, de vontade própria, gosta de abrir mão daquilo que se quer ou tem prazer em negar a si mesmo. Essa é a proposta da vida cristã: tomar a cruz. Ainda que queiram enfiar ouvido abaixo esse evangelho mastigado e um deus que mais parece o gênio da lâmpada, vale a pena dedicar tempo em ler a Bíblia, com olhos livres e mente desarmada e coração aberto. As dúvidas virão, mas tê-las não é pecado, pecado é agir baseado nelas. Não aceite o fácil, afinal o caminho é estreito. Não se canta por aí, mas em carta a Timóteo, Paulo não fez rodeios nem firulas e, inspirado, disse: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” (2a Carta a Timóteo, capítulo 3, verso 12). Cante isso na sua vida e não tenha medo. Não tenhamos medo e cantemos isso em nossa vida – essa vida curta. Já tem muita gente preocupada com interesses próprios, façamos diferente. Façamos a diferença. E em todas as vitórias que alcançarmos, em Cristo Jesus que nos fortalece, maior será a nossa doação para o Reino. Deus não precisa dessa doação. Nós, sim.
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Aquele abraço! /./ Leo
02 março 2007
Matéria de Jornal
Evangélicos Fora da Globo
A exemplo do que ocorre no Brasil, as igrejas evangélicas brasileiras crescem de maneira vertiginosa nos Estados Unidos. Para se ter uma idéia, eram apenas duas há pouco mais de quinze anos, no sul da Flórida. Hoje são quase duzentas, entre as tradicionais, pentecostais e neo-pentecostais. Não divergem muito do ponto de vista doutrinário. Suas diferenças estão no modo mais ou menos agressivo de conquistar adeptos. São dezenas de denominações, a maioria delas independentes, ou seja, não subordinadas a grupos religiosos já consolidados. E o fenômeno se espalha por todas as regiões dos EUA onde há concentração de brasileiros. Evidentemente, em primeiro lugar, esse crescimento é diretamente proporcional à grande quantidade de brasileiros que chega diariamente à terra do Tio Sam. Apesar do rigor adotado ultimamente pela Imigração americana, eles continuam chegando de toda parte e por todos os meios. A grande maioria, sem documentação legal. É nessa hora que as igrejas evangélicas exercem um papel fundamental na adaptação do imigrante, geralmente pobre e despreparado. Na igreja, ele encontra o calor humano dos conterrâneos e, principalmente, ajuda para conseguir se estabelecer e dar os primeiros passos em direção ao sonho americano. Outra razão para se entender o fenômeno desse crescimento é a facilidade de se abrir uma igreja nos EUA. Qualquer pessoa pode fazê-lo, mediante o cumprimento de poucas exigências. Claro que essa porta escancarada permite a entrada de oportunistas, que criam igrejas apenas para benefício próprio. Parece que esse não é o caso da maioria. O boom das igrejas, entretanto, aconteceu de seis anos para cá, quando a Globo passou a despejar seu sinal nos Estados Unidos. Nos intervalos comerciais do Jornal Nacional, das novelas e dos jogos de futebol, era comum a presença de pastores das mais variadas regiões dos Estados Unidos vendendo seu produto, Jesus Cristo. Todos aumentando seu rebanho. Suprema ironia. A Globo que vive torpedeando as religiões evangélicas, sobretudo aquelas que estão entrando no segmento televisivo, estava servindo de instrumento para a divulgação das idéias "subversivas" dos pentecostais. Esta semana, a luz vermelha acendeu na Superintendência Comercial e a ordem do Jardim Botânico no Rio chegou curta e grossa ao representante da emissora nos Estados Unidos. A partir de primeiro de abril, está terminantemente vedada a venda de espaços comerciais a anúncios de cunho religioso, mesmo que isso represente alguma perda de faturamento. Mas esse não é o problema, afinal o que é um tostão pra quem tem um milhão? O problema é que essas religiões estão crescendo demais e podem abalar as estruturas do império global na medida em que várias delas estão ocupando espaços consideráveis no segmento televisivo, onde a Globo manda e desmanda. E a poderosa Globo, que nunca gostou de concorrência, vai usar de todas as suas armas para derrotar os inimigos. Observando à distância, porém com grande influência, está a CNBB que se prepara para receber o Papa. Coincidentemente, ela deu à Globo a primazia na cobertura da visita. Não há como negar, estamos diante de uma guerra santa. O exército global é poderoso, mas não é imbatível.
(Eliakim Araújo)
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Até sempre...
leo
27 fevereiro 2007
A Religião do Bem-Estar

Direcionada, em princípio, a uma qualidade nutricional que assegure aos gordinhos e gordinhas a perda eficaz de peso, além de uma fonte satisfatória dos nutrientes essenciais para o ser humano, a indústria do bem-estar fatura horrores - assombrosos 100 bilhões de dólares no ano passado!
Em geral, as empresas deste ramo atuam com marketing pessoal de seus clientes. Quer dizer: aquele que adquire os produtos é direcionado (treinado, amestrado a saber como abordar pessoas em potencial e como reagir no caso de rejeição) a se tornar também um distribuidor (ou, se desejar, a ser um supervisor do negócio). Os elos vão se juntando e, em poucas semanas, cada cliente pode ter o retorno de seu investimento (tirando o que retorna para empresa e, proporcionalmente, para todos os outros).
Mas não pára aí: foram apresentados durante o workshop vários extratos bancários em que clientes já administravam cifras acima de 20 mil reais por mês. Fascinante!
Então, as palestras foram desnudando a outra face da indústria do bem-estar: o sucesso.
Entenda-se sucesso como ficar rico. O quanto possível for. Ouvi umas 10 pessoas que já ganhavam fábulas de dinheiro, mas estavam insatisfeitas. Ansiavam por mais. E mais.
A platéia, constituída por jovens e idosos, profissionais liberais, autônomos, desempregados, graduados etc, ouvia embevecida cada palestrante contar sua história de sucesso, graças aos produtos que vendeu. O frisson a cada palestrante anunciado era intenso e sem timidez. Muitos até colhiam rubricas e as exibiam qual um troféu. Ali, no palco, cada palestrante era um ícone, um estágio a ser alcançado, superado - antes disso, todo a admiração deveria ser dispensada.
As palestras, embora temáticas, se convergiam em um tema comum: "você pode direcionar seu sucesso", e "você pode determinar seu futuro", e, ainda, "nossos produtos vão mudar toda a sua vida".
Perto do final do workshop, sem muita dificuldade a semelhança a um tipo não-místico de religião era nítida: a maneira de se entregar cegamente em defesa dos produtos e da empresa e do seu fundador. Cegueira não violenta, diga-se, mas convicta e determinada. O sucesso era um destino só desviado por fracos. Os apelos buscavam tocar as emoções e os desejos. Intimavam a que cada um realmente tivesse a certeza de que havia se encontrado na mensagem passada. E que se determinasse a achar um modo para conseguir o investimento inicial (variando entre 210 e 40 mil reais) e cresse que iria recuperar esse investimento e ganharia mais e mais. Ah, sim, emagreceria, também.
Os produtos funcionam, não tive dúvidas. Contudo, fiquei chocado vendo as pessoas se venderem tão fácil para terem tão pouco. E ainda serem insatisfeitas. Magras em massa corpórea, ricas de papel-moeda, gordas de avareza (que é idolatria), pobres de conforto.
Ali estavam apenas alguns; soube que são muitos e o crescimento é quase exponencial...
Pessoas que se iniciam como devotas do corpo, donas dos seus narizes e anelam poder comprar o que as olhos desejarem. Citaram o nome "Deus". Qualquer coisa que soasse conveniente. Sem vida, porém. Eles são seus deuses. O próprio ventre.
Voltei para casa, sentindo o vento passear pela fronte. Atrás dele, quase todas as pessoas que vi naquele workshop.
Até sempre...
Leo
20 fevereiro 2007
Boa Nova de Brasília

Mas, não é o que acontesse. Os evangélicos somos uma fatia considerável da população (mais de 18%) e isso seduz. Muitos têm feito verdadeiros palanques dos púlpitos Brasil afora, e até mesmo fazendo de Deus um cabo eleitoral. Trata-se de mais um aspecto triste da perda de identidade que o cristianismo vem enfrentando nesse mundo pós-moderno.
Mas (de novo!) nem tudo são espinhos: uma notícia fresquinha fez sorrir meus olhos e quero compartilhar com cada um.
Eis a matéria do sítio do jornal Correio Brasiliense:
Bancada evangélica se rearticula após encolher pela metade
(Lúcio Vaz Do Correio Braziliense)
20/02/2007 (08h40)
A bancada evangélica na Câmara ficou reduzida a pouco mais da metade em conseqüência do envolvimento de seus integrantes com a máfia dos sanguessugas. Com 62 deputados na legislatura passada, a bancada conta agora com apenas 37 integrantes. A CPI dos Sanguessugas apontou 69 deputados de envolvimento com a quadrilha das ambulâncias. Vinte e quatro eram evangélicos. Nenhum deles conseguiu a reeleição. Alguns nem tentaram. Entre os acusados, 14 eram membros da Igreja Universal. A atual bancada evangélica tem a predominância da Assembléia de Deus, com 12 integrantes. Três deles trocaram de partido após a eleição e ingressaram no PAN. A Universal ficou reduzida a cinco representantes. Na legislatura anterior, havia 18 deputados da Universal e 20 da Assembléia de Deus.
O envolvimento com os sanguessugas dizimou a cúpula da Frente Parlamentar Evangélica. O presidente, Adelor Vieira (PMDB-SC), e três vice-presidentes, João Batista (PFL-SP), Wanderval Santos (PL-SP) e Almir Moura (PL-RJ), incluídos na lista da CPI, não foram reeleitos. Mesmo quem não foi citado acabou sofrendo desgaste eleitoral. Em alguns estados, adversários locais difundiram a idéia de que todos os evangélicos teriam colaborado com a máfia das ambulâncias. Os vice-presidentes Pastor Pedro Ribeiro (PMDB-CE) e Pastor Reinaldo (PTB-RS) ficaram como suplentes de deputado em seus estados.
Depois dos problemas enfretados na última legislatura, pelo menos três presidentes nacionais de igrejas evangélicas, Bispo Rodovalho (PFL-DF), da Sara Nossa Terra; Bispo Manoel Ferreira (PTB-RJ), da Assembléia de Deus; e Mário de Oliveira (PSC-MG), o Evangelho Quadrangular, foram para a disputa eleitoral e se elegeram deputados. Um deles deverá assumir a presidência da frente parlamentar.
Nova direção
Adelor foi apontado pelo empresário Luiz Antônio Vedoin como colaborador do grupo Planam. O empresário disse que pagou propina de R$ 40 mil ao parlamentar. Uma parcela de R$ 26 mil teria sido entregue pessoalmente por Vedoin ao parlamentar na Câmara. Mais R$ 14 mil teriam sido pagos a uma gráfica de Joinville (SC) indicada pelo deputado, no final de 2005. Adelor apresentou uma emenda em 2004, no valor de R$ 560 mil, destinada a uma entidade assistencial de Joinville denominada Sociedade de Assistência Social Deus Proverá. A comissão teria sido paga em conseqüência da apresentação dessa emenda.
Em entrevista ao Correio, Adelor negou que tenha colaborado com o grupo Planam e afirmou que os evangélicos estariam sendo perseguidos. “Nunca tive contato com eles. Querem pregar essa pecha de que os evangélicos seriam uma quadrilha. Isso é grave. Há alguma coisa por trás disso”, desabafou. Antes dele, o grupo foi liderado pelo deputado Bispo Rodrigues (PL-RJ), que renunciou ao mandato quando foi envolvido no escândalo do mensalão. Em maio do ano passado, Rodrigues foi preso por envolvimento com a máfia das ambulâncias.
Com a queda da sua cúpula, quem responde atualmente pela frente parlamentar é o quarto-secretário, deputado Lincoln Portela (PR-MG). Ele reconhece que a redução da bancada foi motivada pelo escândalo dos sanguessugas: “O fato determinante foi o envolvimento de muitos evangélicos com os sanguessugas. Os evangélicos não se sentiram confortáveis para eleger esses deputados como na eleição passada. Os grupos evangélicos, hoje, não votam só porque o candidato é evangélico. Essa história de ‘irmão vota em irmão’ não existe mais. E tinha muito disso há tempos atrás”. Ele acrescentou que todos acabaram pagando pelos culpados: “Alguns dos citados eram inocentes, mas nem disputaram a eleição”.
Sem vínculo
Mesmo sem ter qualquer envolvimento com a máfia das ambulâncias, Portela disse que não pretende mais manter um vínculo com a frente parlamentar: “O deputado tem que ser deputado para a nação toda. Alguns estão preferindo trabalhar mais pelo mandato”. Ele afirma que deverá ser eleito um novo presidente da frente nas próximas semanas. Aposta em dois nomes: Walter Pinheiro (PT-BA) e Bispo Rodovalho (PFL-DF): “São dois nomes de muito conceito na Casa”, argumenta.
Questionado sobre essa possibilidade de presidir a frente, o recém-eleito Rodovalho responde como um político experiente: “Estou querendo servir, querendo ajudar”. Mas citou outros “grandes nomes”, como Manoel Ferreira, João Campos (PSDB-GO) e Pastor Takayama (PMDB-PR). Rodovalho também aponta o motivo da redução da bancada: “Sem dúvida foi toda aquela situação que envolveu a Operação Sanguessuga, com a denúncia de alguns líderes. Aquilo machucou muito e levou a igreja a se tornar mais exigente na questão do voto, e houve uma redução”. Segundo Rodovalho, os envolvidos foram punidos de acordo com o código de ética de cada igreja.
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Link:
http://noticias.correioweb.com.br/materias.php?id=2699341&sub=Pol%c3%adtica
Feliz cada novo dia...
leo
19 fevereiro 2007
Biblioteca Virtual da Pibif

Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n'alma
É germe — que faz a palma,
É chuva — que faz o mar."
(O Livro e a América, de Castro Alves)
Com esse trecho do belíssimo poema do baiano Castro Alves, comunico aos blogueiros de plantão, membros pibifianos, que a Biblioteca Virtual da Pibif saiu do papel e caiu na rede.
O desejo é que caia na graça de todos quantos quiserem pautar a vida aqui com um pouco mais de conhecimento, e que esse conhecimento se extenda a novas atitudes e modos de pensar que estejam em sintonia com a Santa Palavra de Deus.
Para maiores informações conecte-se com o diácono João Rocha.
Dessa vez, a sua opinião irá parar aqui!
Até sempre!
Leo
14 fevereiro 2007
Menino do Rio

"Menino do Rio
Dor que silencia todo riso
Corpo preso e arrastado pelo asfalto
Pedaços de si nas ruas espalhados
Coração materno não se conteve
Adoeceu por não mais poder ver-te...
Menino sutil
A indignação vestiu o Rio
Das lágrimas dos seus por perderem-te...
Não estás mais aqui
Nem se saberá o que sonhares
Mas em tantos lugares
Muitos desejam desejar teu último desejo...
Menino, secou para ti o Rio
A dor silenciou todo riso
Toma esta canção como um último desejo..."
****----****
Uma paráfrase à antiga canção de Caetano Veloso, em memória ao menino do Rio, João Hélio.
Há muitas questões à sombra da mera discussão pela redução da maioridade penal. Embora, em um tempo mais oportuno, se deva refletir sobre ela, o momento nos remete à busca por compreender onde este homem moderno está se metendo, quando decidiu excluir Deus de suas prioridades.
É valioso ler o editorial do jornal OPOVO de ontem.
Aqui está o link: http://www.opovo.com.br/opovo/opiniao/670352.html
Até sempre...
Leo
02 fevereiro 2007
Por Trás dos Nomes
Israel, mais uma vez, estava diante de uma grande escolha, era a grande decisão. À frente do povo estava uma comissão de sacerdotes e autoridades.
Esta situação lembra-nos a passagem de Deuteronômio 30:15, na qual Moisés propõe ao povo escolher entre a vida e a morte, o bem e o mal, e suas conseqüências. Porém, agora, a chance de oferecer a escolha ao povo é de Pilatos; ele propõe duas opções: vida ou morte, a vida está com Jesus e a morte com Barrabás, pois este era ladrão e assassino.
E você sabe qual foi a escolha do povo?
Claro que sabe? Basta ler o versículo acima...
Pois é, o povo pediu o filho do pai para ficar livre e não morrer na cruz.
Como pode?!? Você talvez se pergunte, já que escolheram a Barrabás. Calma. A resposta é muito simples, o nome de Barrabás é de origem aramaica e significa filho do pai.
Todavia, o povo de Israel rejeitou a salvação do Senhor, que é Jesus, o verdadeiro Filho do Pai. O nome Jesus é equivalente grego do nome hebraico Josué, e significa “Javé é Salvação”.
E Pilatos? Onde fica nessa história?
Pilatos estava com sua “lança” apontada para Barrabás, na certeza de que o povo escolheria Jesus para ser liberto; pensava, também, em chicotear a Jesus para aplacar a ira dos sacerdotes e autoridades. Mas estes queriam a morte de Jesus. Quando o povo gritou: “À cruz com Jesus”, a “lança” na mão de Pilatos começou a vacilar, e ele estava suando frio...
E agora, Pilatos, o que fazer? –ele pode ter pensado. Então, como não conseguia mais segurar a “lança”, pediu água, lavou e enxugou as mãos. Depois olhou para Jesus, um alvo imóvel. Firmou a “lança” na mão e “jogou-a” contra o corpo de Jesus.
Pilatos era o único, naquele momento, que estava armado com “lança da decisão”, como seu nome já diz: o nome Pilatos é um nome em latim que significa armado de lança.
Ir. João Rocha
15 janeiro 2007
Esaú e Jacó

Do blog do jornalista Nonato Albuquerque(antenaparanoica)
O corpo humano esconde cada vez menos segredos. Nesse caso, a "National Geographic", em colaboração com a Clínica Rubber de Madrid, se vale de um visor 4D para descobrir o interior do útero e comprovar a forma de atuação do feto enquanto está no ventre materno.
É assim que um documentaro vai mostrar como os irmãos se portam e se debatem pela comida e espaço dentro do útero de sua mãe. A estréia mundial no canal "National Geographic" será dia 4 de fevereiro.
Já é a segunda parte do documentário "No Ventre Materno" e mostra de "uma forma extraordinária" o dia-a-dia dos fetos nesse tipo de disputa e a chegada dos tratamentos de fertilidade, nos idos dos anos 70, incrementando em 50 por cento no caso de gêmeos e 400 por cento em trigêmeos e quatrigêmeos.
Através da tecnología 4D, o programa mostra como os "irmãos começam a interagir, como se agridem, dando patadas, puxando os cordões umbilicais, dando-se as mãos e brigando entre eles, enquanto também competem pla comida e o espaço" , refere-se o chefe do serviço de Ginecologia de Madri.
A reportagem poderá ser acessada a partir do dia 1º de fevereiro no portal da "www.nationalgeographic.es". .
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Lembrei-me de Esaú e Jacó, quando no ventre de Rebeca, conforme a narrativa de Gênesis 25.19-26. No verso 22, há o registro que os menininhos lutavam entre si.
Deus viu isso (antes mesmo de acontecer) e explicou a situação à mãe angustiada. A disputa estava além da por mantimento e espaço, ela apontava para o futuro do que hoje percebemos pelas bandas do Oriente...
Até sempre...
leo.
11 janeiro 2007
Sexualidade nas Escolas Públicas
Os objetivos são: a redução dos casos de Aids naquela faixa etária e a prevenção da gravidez entre as menores.
Parece uma boa intenção, não?
Mas vamos descortinar algumas questões que precisam de um veredito.
Primeiro: não seria mais eficaz que a educação sexual desse ênfase à fidelidade conjugal? Não se trata de restringir-se ao termo "casamento", mas de trazer à luz a realidade de que o ato sexual vai além do contato físico, do interesse em se dar e receber, ainda que sejam gestos embalados por sentimentos. Somos mais do que meros animais instintivos e o envolvimento físico é o ápice de um relacionamento entre pessoas. Por que apressar esta fase? Por que se dar tão cedo? Por que não trabalhar no caráter de jovens e adolescentes para que saibam apreciar a beleza do sexo oposto sem ter que tão cedo desfrutá-lo, não tendo a maturidade devida?
Segundo: a gravidez na adolescência vai além de um erro, de uma pressa. A educação sexual não deve estar dissociada de um acompanhamento psico-social da adolescente, seu relaciomento com os pais (se os tiver) pode direcionar a maneira como se apresentar os aspectos saudáveis do sexo e os seus dissabores, quando tomado como gesto fortuito e irresponsável.
Acredito que não basta às escolas terem educação sexual se por lá não se discutir princípios morais que norteiem as decisões que jovens e adolescentes terão de tomar. De nada valerá reduzir estatísticas (constrangedoras ao Estado, diga-se) e não se interessar na formação moral das futuras gerações. A falência já nos assedia e a mídia é sua principal fonte. As escolas, ainda que tenham todas estas preocupações, sofrerão o revés e o malogro se o Governo não implementar, também, mecanismos que redirecionem os meios de comunicação deste país. Do contrário, poderemos até ter menos aidéticos e grávidas, mas os corruptos e os corruptores, os que promovem a prostituição, os que minam aquilo que não lhes pertence transtornarão este país e a sua gente cada dia mais.
Até sempre.
leo
03 janeiro 2007
Não BB!

E dia 9 de janeiro estreia a sétima (aff!!!!!!!) edição do Big Brother Brasil, na Rede Globo.
16 participantes terão a atenção de mais da metade da população deste país sofrido, serão temas de calorosos debates, serão a razão de frenéticos telefonemas; algumas participantes serão obsequiadas e estarão nas capas de revistas masculinas, outras tentarão ser alguma coisa de atrizes. Dos homens sairão os ídolos gays e símbolos sexuais das mulheres menos contidas... E será aquela pândega na casa de tanta gente.
Meu irmão, minha irmã, não apenas por razões que passam por uma perspectiva cristã das coisas, mas por uma questão explícita de bom senso - não assista! Resista! Seja forte!
O interesse oculto é a alienação, a apologia à sensualidade e o despertar dos mais primitivos instintos deste estranho homem do século 21. Causa espanto pensar que a Fundação Marinho seja parceira de tantos projetos de cultura e educação, enquanto a "menina dos olhos" das Organizações Globo, a sua emissora de TV, esteja à frente na condução desta nação à sua falência estrutural, começando pela família.
Então, se você deseja que o bom Deus dirija sua vida a prados de descanso e real satisfação, é melhor não BB.
Até sempre...
Leo.