10 junho 2007

O orgulho que a mídia tem do orgulho GLBT


E dentro de algumas horas se encerrá mais uma Parada Gay do orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais).
Talvez, o termo transexual soe estranho. É a condição auto-imposta de uma pessoa que passa pelo bisturi para mudar seus órgãos sexuais.
Bom, a divulgação da mídia foi intensa, a cobertura metro-a-metro e em tempo real. A enfática apresentação de famílias, com crianças pequeninas inclusive, passeando pelas alas frenéticas, foi marcante.
O prefeito da cidade, Paulo Kassab, foi muito franco ao dizer o porquê de a prefeitura paulistana investir 400 milhões de reais no evento: afora a Fórmula 1, a Parada Gay é a efeméride que gera mais divisas (dinheiro) para o município. Isso a mídia fez questão de divulgar, também.

Entre os passantes, os simpatizantes, a cobertura midiática, a influência política - os bons costumes escoam ralo a baixo pela famosa Avenida Paulista.

Não se oferece apenas uma versão sadia do movimento nem só a contrapartida significativa monetária que ele gera, a isso tudo se acresce o destaque da mídia internacional, realçando que a Parada Gay de Sampa é recorde no Guinness Book.
Mas uma vez se troca os bons costumes por ganhos efêmeros, irrelevantes no frigir dos ovos, quando se pensa onde foi parar o que resta da imagem de Deus no homem e na mulher do Brasil.

Um tanto mais aterrador é se ler que pais sorridentes e mães empolgadas carregam seus filhos de lá para cá, vendo e ouvindo a defesa aberta de um proceder indigno à condição humana...
As distorções que visitarão e impactarão essas pequeninas mentes poderão ser decisivas quando a idade da razão lhes chegar e lhes carregar para longe da lógica veraz e benfazeja de que existe um Deus que se importa com cada um de nós.

Uma verdade inconveniente: Bissexual implica, necessariamente, em manter contato íntimo com pessoas do mesmo sexo e do sexo oposto. Por sua vez, tal fato implica, necessariamente, em parcerias múltiplas. Promiscuidade.
Ainda que se forçasse a aceitar a relação íntima entre duas pessoas do mesmo sexo, a realidade de se ter mais de um parceiro é ofensiva. Mas ninguém toca nesse ponto. A mídia não dá a mínima ao fato de quase 4 milhões de pessoas apoiarem a perversão sexual e a multiplicidade de parceiros - uma porta escancarada ao contágio de doenças venéreas.

O contra-senso se explicita quando há políticas governamentais que tentam conter o avanço da Aids, por exemplo.
Mas este é mais capítulo da saga humana (confusa e cega), em rebeldia ao Deus Altíssimo.

Até sempre...

Leo.

Um comentário:

Eudes Lessa disse...

Em tempo (inda que com atraso): o prefeito de São Paulo é Gilberto ( e não Paulo) Kassab, dos Democratas.

Feliz cada novo dia...

leo