
Nesta semana, o Jornal do Sbt apresenta reportagens sobre comunidades religiosas dos Estados Unidos ("O Império da Fé"). Na noite de ontem, foi a vez dos Amish.
Uma comunidade rural de mais ou menos 20 mil pessoas que vivem sem telefone, energia elétrica, TV e seguindo as mesmas tradições e crenças que cultivam desde o século 16. Conhecem muito pouco sobre outros países e mesmo sobre os Estados Unidos. Não falam de política, de si falam sobre a família, todo e qualquer evento metereológico de que tenham notícia, da vida em comunidade, da religião.
Para as crianças amish a educação significa aprender não mais que o necessário para ingressar na vida adulta, na prática, o básico das línguas inglesa e alemã, religião e matemática suficiente para ajudar no comércio, tudo condensado em oito anos. Nenhum membro da comunidade completa os estudos ou vai para a universidade. Contudo, o que mais me chamou atenção foi a prática de "soltar" os jovens depois dos 16 anos para que conheçam o "mundo exterior", provem dos seus prazeres e, só então, decidam se querem realmente permanecer na Comunidade e seguir os princípios que a envolvem. Cerca de 95% destes jovens resolvem voltar e permanecer.
Muito interessante. Quantos pais cristãos que conhecemos teriam essa confiança? Quantos dos jovens que conhecemos teriam esse compromisso?
Há muita excentricidade entre os amish. E muita sinceridade no que acreditam e seguem. Isso é uma lição.
Feliz cada novo dia...
Leo
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