
Hoje é o dia da música.
Qual música mais acariciou a sua fé desde que você veio para Cristo?
Já parou para refletir na letra dela?
Particularmente, não me empolgo com o que ouço hoje em rádios ditas evangélicas ou mesmo dentro de igrejas evangélicas: há muito mercado e pouco conteúdo. Embora os recursos técnicos estejam em igualdade com o que há de melhor no meio secular, as composições evangélicas tiveram seu valor reduzido, quase desprezado.
Os temas são repetitivos, mas nem por isso estão bem definidos: unção, cura, libertação, vitória, clamor. Tudo recheado por um excessivo sentimentalismo que tira o foco do louvor (por assim dizer) de Deus para as necessidades de quem canta.
É outro Evangelho.
A ênfase da mensagem bíblica é: arrependimento, renúncia, perda, sofrimento (como cristão), favor imerecido, perdão, misericórdia, amor. Tudo envolvido na perspectiva que a glória desta vida - e ela própria - é passageira. Como diria um bonito hino da Harpa Cristã: "Passageiro deste mundo passageiro."
Os que promovem ou, como querem que pensemos, os que "ministram" essa atual fase da igreja cristã evangélica têm seus templos refertos de pessoas carentes, que optaram pela comodidade de apenas se sentir bem e de trocarem mútuas palavras de "pensamento positivo". Contudo, falta conteúdo. Falta propósito. Falta Cristo.
A música é muito incisiva quando se trata de alardear um pensamento, principalmente em nosso meio onde, infelizmente, nos acostumamos a não ler ou a selecionar o que se ler da Palavra de Deus. Temos, então, os textos fora de contextos. E ficamos a um passo da heresia.
Fiquemos atentos com o que cantamos. Isso reflete a quantas anda a nossa compreensão da mensagem singela, nem por isso menos impactante, do Evangelho imerso no sangue precioso de Jesus.
Em outra oportunidade, pretendo analisar, junto a você, algumas letras das músicas atuais que ouvimos (ou cantamos) dentro da igreja cristã. De igual modo, deixarei algumas sugestões de algo que está em falta, em muitas composições por aí: poesia.
Feliz cada novo dia...
Em defesa do belo, Leo.
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